Manaus - Amazonas

O Amazonas é um estado que todo brasileiro deveria ir conhecer... Os gringos já estão fazendo isso, mas a Amazonia é nossa!!! E se prepara para o calor... O verão aqui é de junho a novembro (diferente do resto do Brasil, saí de SP com 10ºC e cheguei à Manaus com 26ºC na madrugada)


Me hospedei no Local Hostel



A cidade de Manaus mesmo não tem muita coisa, o que vale são os passeios aos arredores. Calma! A cidade é legal e tal, mas pode ser visitada em um dia ou dois para uma visita ao centro histórico com os casarões e o Teatro Amazonas, um lindo Teatro  cor de rosa, construído no século XIX em pleno ciclo da borracha.







Em menos de 1km do centro, temos  o Porto de onde saem as embarcações para Santarém, Belém,  Parintins e também os nossos passeios.

Bem em frente temos o Mercado Municipal para comprar artesanatos e alimentos típicos da região.




Manaus também  possui bons restaurantes e museus, aliás, de todos o museus, recomendo o MUSA... Este fica a 50 minutos de uber desde o centro da cidade e lá você encontra uma escadarida de uma plataforma de 42 metros de altura onde você consegue ver a floresta amazônica de cima em 360 graus.






Quer restaurantes e pratos típicos?
Provem os peixes Matrixã, Tambaqui, Pirarucu. Normalmente nesses passeios, o almoço está incluído e o Tambaqui e Pirarucu estarão no menu.
O matrixã eu provei no restaurante super bem conceituado: o Banzeiro. Restaurante  top, comida boa e preço ok.
Outro prato que não pode passar em branco é o Tacacá. O famoso quisque Tacacá da Gisela é o mais conceituada neste quesito, mas quando fui, ainda não estava aberto (horário do almoço), mas conseconsegui provar está iguaria no também  famoso restaurante "Tambaqui de banda" no centro da cidade.
No centro você encontra os melhores restaurantes, tudo bem próximo ao Teatro Amazonas, a única exceção é o Banzeiro, que fica no bairro chique de Adrianópolis.
No centro também encontramos a sorveteria Barbarella, onde é possível provar sabores de sorvetes com frutas da região: Cupuaçu, Açaí, Tucumã, Taperebá (cajá para os não íntimos).

 

Sobre os passeios
Falando dos arredores, tem passeio de um dia, tem de 2 e tem de 5, onde você fica imerso na selva amazônica, tem treinamento de sobrevivência na selva e tem passeio básico para adultos e crianças...
Eu fiz 2 passeios e fechei com a mesma agência a Iguana Tour (aliás, todos os passeios precisarão de agência de turismo..)
O primeiro passeio foi um day tour de encontro do Rio Negro e Solimões,  alimentação dos botos cor de Rosa, parque da Vitória Régia  (Parque Januari) e visita a tribo Dessana onde você tem a oportunidade de conhecer a dança, cultura e culinária (onde comi formiga).

O encontro do Rio Negro e Solimões foi meio prejudicado devido as fortes chuvas que acabaram "clareando" o Solimões e deixando a divisão entre as águas em cires muito sutis... Muito diferente das fotos que você vê na internet...

Expectativa
Realidade

Em relação do porquê das águas não se misturarem: O pH delas são diferentes, a temperatura dos rios mudam, a velocidade que correm...
O Rio Negro tem a coloração escura devido aos minérios, exemplo o Nióbio (minério que só o Brasil possui)  e decomposição vulcânica vindo de países fronteiras. Devido a acidez, não há mosquitos. O solo é rochoso e arenoso, não muito fértil e por isso não tem muito peixe...
Em Solimões (que depois se transforma em Rio Amazonas) o Ph é maior (o pH indica a acidez), tem mosquitos, pouco material orgânico dissolvido, é mais fértil e muito bom para a agricultura...



Saindo do Encontro das àguas, seguimos para a feira artesnal (várias coisinhas legais), almoço (provamos o típico Tambaqui, Pirarucu e Suco de cupuaçu) e um visita ao Parque Januari, onde dependendo da época poderá ser vistado alguns bichos e um lago com vitórias-rérgias...


Depois do Parque Januari, hora da tão esperada visita aos botos... Na verdade é uma interação curta, onde o instrutor vai alimentá-los e nós ficamos em volta sem mexer nos bichinhos...




Saindo dali, seguimos para a tribo dos Dessanas. Nesta tribo, conhecemos os costumes, danças, participamos dos rituais (veja aqui), comemos peixe feito no tacho, farofa de peixe, farinha de mandioca (esse já não era novidade) e a formiga...A boa e velha formiga Maniwara, uma formiga agressiva, venenosa e crocante...
Para finalizar, as indígenas pintam nossos rostos pelo valor de R$ 2,00 (uma pintura diferente da outra)



Meu video comendo formiga...

Depois de todo o ritual, seguimos para o barco e volta para a cidade.
Apesar de invasão e globalização, ainda enontramos em torno de 60 mil índios na Amazonia, algumas tribos mais fechadas, outras, como a Dessana, aproveitam a ajuda que o turismo leva à região.



No meio do caminho, já tratei de fechar mais um passeio, desta vez para Presidente Figueiredo, a terra das cachoeiras a pouco mais de 100 km de Manaus.  No passeio de um dia, dá para conhecer apenas  3 cachoeiras... A caverna do Maroaga,  Cachoeira da Judéia e Cachoeira da Iracema. Se for época das chuvas, você terá mais sorte e verá aguas na Maraoga e Judéia...




Ainda verá as cheias da Iracema... Caso contrário, verá uma mísera cachoeira (ainda assim bonita) Iracema. Neste ponto tive sorte (a sorte que não tive no Solimões)




Como choveu a noite, as cachoeiras estavam cheias... Mesmo com a chuva noturna, o calor não deu trégua e cada caminahda era um terror no calorão, ainda bem que tinhamos as águas.
Dependendo da disponibiliade de tempo ainda dá para conhecer as corredeiras do Urubuí (onde paramos apra almoçar) e se ainda der um tempinho, o guia leva para uma das tantas Lagoa Azul da região. Chama-se lagoa Azul devido a quantidade de algas, além disso, o solo pastoso de argila.



Se você tiver mais tempo, vale dormir em Presidente Figueiredo e ver mais cachoeiras, pois são muitas.

Gostou das dicas? Fique atento aos próximos posts  ;)


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